Hoje é Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio e a data faz parte do setembro amarelo, mês no qual falamos sobre a importância da saúde mental. Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 700 mil pessoas tiraram a própria vida em 2019. A OMS estima que uma a cada 100 mortes é suicídio.
Setembro amarelo: saúde mental não é tabu
Hoje é Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio e a data faz parte do setembro amarelo, mês no qual falamos sobre a importância da saúde mental. Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 700 mil pessoas tiraram a própria vida em 2019. A OMS estima que uma a cada 100 mortes é suicídio.
Por isso é preciso falar sobre esse tema e sobre os cuidados com a saúde mental. Através da informação e da conscientização poderemos enfrentar essa realidade.
Reunimos alguns sinais de alerta que podem nos ajudar a entender se alguém perto de nós está passando por um momento de sofrimento psíquico, com pensamentos suicidas.
A pessoa que está vivendo essa situação pode manifestar preocupação com sua própria morte ou falta de esperança. Falar sobre morte e suicídio fica cada vez mais comum, admitir que se sente sem esperanças, que sente culpa, tem falta de autoestima e visão negativa de sua vida e futuro. Essas ideias podem estar expressas de forma escrita, verbal ou ainda por meio de desenhos
Alguns comentários contendo expressões com ideias ou intenções suicidas também passam a fazer parte da fala de quem está vivendo essa realidade. É importante ficar atento para comentários como esses: “Vou desaparecer,” “Vou deixar vocês em paz,” “Eu queria poder dormir e nunca mais acordar,”“É inútil tentar fazer algo para mudar, eu só quero me matar.”
O isolamento também é mais um sinal de alerta: as pessoas com pensamentos suicidas podem se isolar, não atendendo a telefonemas, interagindo menos nas redes sociais, ficando em casa ou fechadas em seus quartos, reduzindo ou cancelando todas as atividades sociais, principalmente aquelas que costumavam e gostavam de fazer.
Todas essas informações estão disponíveis no site do Ministério da Saúde e as declarações que, muitas vezes, são usadas por quem está em sofrimento, não devem ser vistas como chantagem emocional, ou uma espécie de drama, mas sim como sinais de que algo não vai bem e que aquela pessoa precisa de ajuda.
Se coloque como uma escuta ativa, livre de julgamentos. Procurar a orientação de um profissional também pode ajudar nesse processo. Cuidar da própria saúde mental e cuidar da saúde mental de quem a gente ama é um ato de coragem e de amor.