Saúde mental no esporte e seu impacto na sociedade  

As Olimpíadas de Tóquio deixaram mensagens muito importantes: além de entrarem para a história como a edição com mais atletas LGBTQIA+, com maior representatividade feminina, 49% das atletas foram mulheres, também trouxe à tona a urgência do debate sobre saúde mental. A atleta que acendeu a pira olímpica na cerimônia de abertura foi a jogadora de tênis Naomi Osaka, que é um dos nomes do esporte que mais fala sobre saúde mental.

Simone Biles coloca a saúde mental no centro das discussões durante as Olimpíadas de Tóquio.
Imagem: Divulgação/ Internet

Porém, foi com a ginasta Simone Biles que a discussão pode ser ampliada. Simone chegou em Tóquio como a grande favorita ao ouro em praticamente todas as modalidades da ginástica artística. Mas depois de alguns erros em uma das apresentações na final por equipes, escolheu não se apresentar na maioria das finais individuais. Em suas declarações, a atleta disse que precisava cuidar da saúde mental, que estava perdendo o prazer e a capacidade de se divertir com o esporte.

A atitude de Simone Biles é um ato de coragem sem precedentes. Ao deixar de competir para respeitar o seu limite mental, a atleta relembra a todos que a perfeição não existe e que é insustentável viver em uma sociedade que nos cobra produtividade e excelência o tempo todo. E essa discussão é mais do que urgente, pois nesta semana o mundo do esporte perdeu a ciclista neozelandesa Olivia Podmore. Os indícios apontam para suicídio e seu companheiro, o remador e campeão olímpico Eddy Murry, destacou que a atleta compartilhava a luta de Simone e Naomi sobre cuidados mentais.

É preciso ter o direito de se permitir parar, repensar desejos e, principalmente, se cuidar. Mais do que nunca é preciso compreender que cuidar da saúde mental é um ato de coragem.

Saúde mental no esporte e seu impacto na sociedade

A discussão sobre saúde mental durante as Olimpíadas de Tóquio trazidas por atletas como Simone Biles e Naomi Osaka são fundamentais para debatermos sobre o direito de parar e nos cuidar.

Saúde mental no esporte e seu impacto na sociedade  

As Olimpíadas de Tóquio deixaram mensagens muito importantes: além de entrarem para a história como a edição com mais atletas LGBTQIA+, com maior representatividade feminina, 49% das atletas foram mulheres, também trouxe à tona a urgência do debate sobre saúde mental. A atleta que acendeu a pira olímpica na cerimônia de abertura foi a jogadora de tênis Naomi Osaka, que é um dos nomes do esporte que mais fala sobre saúde mental.

Simone Biles coloca a saúde mental no centro das discussões durante as Olimpíadas de Tóquio.
Imagem: Divulgação/ Internet

Porém, foi com a ginasta Simone Biles que a discussão pode ser ampliada. Simone chegou em Tóquio como a grande favorita ao ouro em praticamente todas as modalidades da ginástica artística. Mas depois de alguns erros em uma das apresentações na final por equipes, escolheu não se apresentar na maioria das finais individuais. Em suas declarações, a atleta disse que precisava cuidar da saúde mental, que estava perdendo o prazer e a capacidade de se divertir com o esporte.

A atitude de Simone Biles é um ato de coragem sem precedentes. Ao deixar de competir para respeitar o seu limite mental, a atleta relembra a todos que a perfeição não existe e que é insustentável viver em uma sociedade que nos cobra produtividade e excelência o tempo todo. E essa discussão é mais do que urgente, pois nesta semana o mundo do esporte perdeu a ciclista neozelandesa Olivia Podmore. Os indícios apontam para suicídio e seu companheiro, o remador e campeão olímpico Eddy Murry, destacou que a atleta compartilhava a luta de Simone e Naomi sobre cuidados mentais.

É preciso ter o direito de se permitir parar, repensar desejos e, principalmente, se cuidar. Mais do que nunca é preciso compreender que cuidar da saúde mental é um ato de coragem.