O que é o movimento antimanicomial e qual a sua importância? 

No mês da luta antimanicomial é preciso falar sobre esse tema tão importante e, muitas vezes, esquecido pela sociedade. 

Trabalho de um dos integrantes do Museu de Imagens do Inconsciente, instituição de referência da luta antimanicomial no Brasil.

Para começar a conversa, é preciso compreender o que é o movimento antimanicomial. Esse movimento nasceu do entendimento que só a psiquiatria nos moldes tradicionais não é o bastante para tratar alguns distúrbios. O isolamento dos pacientes em clínicas pode inclusive agravar o estado de cada indivíduo. 

 

No Brasil, os movimentos que questionaram as práticas de saúde mental se fortaleceram a partir da década de 1970. Na década de 1990, gradativamente foi possível acompanhar uma mudança nas políticas de tratamento fornecidas pelo Ministério da Saúde. Os atendimentos em clínicas passou a ser substituído pelos atendimentos comunitários. 

 

Junto com a criação do SUS, nos anos 90, aconteceu também a criação da rede de atenção à saúde mental. O Estado passou a ter o entendimento que o doente precisa ser tratado junto da comunidade, para assim, fortalecer sua autonomia. A luta antimanicomial entende que o paciente é um indivíduo capaz de viver com autonomia e que precisa ter a sua cidadania respeitada. 

Nise da Silveira, ainda na década de 1940, foi pioneira na busca por tratamentos de saúde mental mais humanizados. Nos anos 50, ela fundou o Museu de Imagens do Inconsciente. Essa obra pertence ao acervo do museu.

Nesse sentido, o SUS abrigou a criação dos CAPS, os Centros de Atendimentos Psicossocial. Além desses espaços, a rede oferece outros espaços em que o tratamento integrativo é a prioridade. Porém, ainda que o entendimento de que o paciente de saúde mental não deve ser excluído da sociedade essa luta está longe de acabar. Com a precariedade pela qual o SUS vem passando, os CAPS têm sofrido bastante com esse processo e, mais uma vez, é possível observar um retrocesso nas políticas de amparo à saúde mental. 

 

Por isso, mais do que nunca é preciso entender a importância da luta e do movimento antimanicomial no Brasil. Procure se informar e saiba que a solução é a atenção e a integração e não a exclusão. 

Ficou com alguma dúvida? Escreva para mim! 

 

Com informações do site politize

O que é o movimento antimanicomial e qual a sua importância?

No mês da luta antimanicomial é preciso falar sobre esse tema tão importante e, muitas vezes, esquecido pela sociedade.

Para começar a conversa, é preciso compreender o que é o movimento antimanicomial.

O que é o movimento antimanicomial e qual a sua importância? 

No mês da luta antimanicomial é preciso falar sobre esse tema tão importante e, muitas vezes, esquecido pela sociedade. 

Trabalho de um dos integrantes do Museu de Imagens do Inconsciente, instituição de referência da luta antimanicomial no Brasil.

Para começar a conversa, é preciso compreender o que é o movimento antimanicomial. Esse movimento nasceu do entendimento que só a psiquiatria nos moldes tradicionais não é o bastante para tratar alguns distúrbios. O isolamento dos pacientes em clínicas pode inclusive agravar o estado de cada indivíduo. 

 

No Brasil, os movimentos que questionaram as práticas de saúde mental se fortaleceram a partir da década de 1970. Na década de 1990, gradativamente foi possível acompanhar uma mudança nas políticas de tratamento fornecidas pelo Ministério da Saúde. Os atendimentos em clínicas passou a ser substituído pelos atendimentos comunitários. 

 

Junto com a criação do SUS, nos anos 90, aconteceu também a criação da rede de atenção à saúde mental. O Estado passou a ter o entendimento que o doente precisa ser tratado junto da comunidade, para assim, fortalecer sua autonomia. A luta antimanicomial entende que o paciente é um indivíduo capaz de viver com autonomia e que precisa ter a sua cidadania respeitada. 

Nise da Silveira, ainda na década de 1940, foi pioneira na busca por tratamentos de saúde mental mais humanizados. Nos anos 50, ela fundou o Museu de Imagens do Inconsciente. Essa obra pertence ao acervo do museu.

Nesse sentido, o SUS abrigou a criação dos CAPS, os Centros de Atendimentos Psicossocial. Além desses espaços, a rede oferece outros espaços em que o tratamento integrativo é a prioridade. Porém, ainda que o entendimento de que o paciente de saúde mental não deve ser excluído da sociedade essa luta está longe de acabar. Com a precariedade pela qual o SUS vem passando, os CAPS têm sofrido bastante com esse processo e, mais uma vez, é possível observar um retrocesso nas políticas de amparo à saúde mental. 

 

Por isso, mais do que nunca é preciso entender a importância da luta e do movimento antimanicomial no Brasil. Procure se informar e saiba que a solução é a atenção e a integração e não a exclusão. 

Ficou com alguma dúvida? Escreva para mim! 

 

Com informações do site politize